quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A Cachaça baiana ganha cada vez mais espaço

Historicamente pouco valorizada pelos brasileiros e vista até com certo preconceito, a bebida artesanal tem se destacado no mercado nacional e angariado fãs.
Cachaça com gelo também é legal.

A cachaça é a bebida que melhor simboliza o povo brasileiro, apesar de ser pouco valorizada na própria terra. Rica e complexa adquire as características da região em que é produzida. E, como se não bastasse, sua história se confunde com a própria história do Brasil, começando lá nas primeiras décadas do século 16, com os engenhos e as fazendas de cana de açúcar.
É possível contar a história do Brasil e de seu povo por meio dessa bebida. Com ela conseguimos traduzir costumes, tradições, hábitos e até mesmo religião. Tudo isso apenas analisando a produção e o consumo de cachaça no país.
Apesar de contar com uma produção industrial de larga escala, é a fabricação artesanal que mantém as características necessárias para uma cachaça de qualidade. Hoje já são mais de 40 mil produtores no Brasil inteiro, embora a maioria não seja registrada. Tudo começa no plantio da cana de açúcar: sem utilização de agrotóxicos. Depois, a cana é cortada à mão e moída em até 24h após a colheita para evitar contaminação com compostos indesejáveis. Em seguida, o caldo de cana fresco é fermentado e depois destilado em alambique de cobre – parte importante do processo, pois é responsável por retirar aromas desagradáveis da bebida.
Cachaça saindo do alambique

O processo industrial não tem flexibilidade de produção. A bebida é destilada em colunas de inox, perdendo a característica da cana e gerando um álcool mais neutro, alguns rótulos industriais perdem as características de tal forma que é preciso adoçá-los. A legislação permite adicionar até seis gramas de açúcar por litro. Mais do que isso, ela passa a ser chamada de “cachaça adoçada”.
Após o processo de destilação, a cachaça é engarrafada, armazenada ou envelhecida em barris de madeira. E é nessa etapa que o Brasil se diferencia dos demais países. Enquanto o mundo conhece basicamente o carvalho, a nossa diversidade permite utilizar diferentes tipos de madeira dependendo das características que se deseja na bebida.
No processo de produção da cachaça, todas as etapas influenciam, desde o tipo de cana escolhido até o tipo de levedura. Mas a etapa da madeira é a que mais se destaca, pois representa mais de 60% das características da bebida.


Logo que sai do alambique, a cachaça tem um aroma mais doce e muita picância no sabor. É com a passagem pela madeira que ela vai enriquecer e ganhar complexidade. Cada madeira vai gerar uma particularidade diferente. Entre as mais usadas estão amburana, jequitibá, jequitibá-rosa, ipê, bálsamo e amendoim. A amburana, por exemplo, vai criar cachaças mais doces, com notas como mel e canela. Já o bálsamo tem características mais herbais, como anis e erva-doce.
Mesmo com o preconceito e a falta de informação rondando o mundo da cachaça, a bebida tem atraído curiosos e adeptos tanto entre o público quanto entre os donos de bares e restaurantes. E já é considerada uma tendência a degustação da cachaça pura, em drinques que vão muito além da caipirinha ou em harmonizações de almoços e jantares.
Harmonização de cachaça com queijo é uma boa pedida!

Atualmente, o maior consumo de cachaça em bares e restaurantes é por meio da caipirinha, mesmo que apenas cerca de 20% a 30% do drinque sejam feitos com a bebida brasileira em contrapartida à vodka, que detém a maior parcela.
Muitos lugares vendem vodka Premium, mas não têm interesse em investir na cachaça por imaginarem que os clientes não notarão a diferença. O restaurante Yemanjá inverteu as estatísticas desde que implantou a cachaça artesanal no cardápio: 80% das caipirinhas pedidas são com a bebida, que agora tem rótulo personalizado com sua marca.
Caipirinha drink mundialmente conhecido

Inclua em sua carta as melhores cachaças baiana, prestigie os produtores do seu estado.No tabuleiro da Bahia também tem cachaças elaboradas com muita qualidade e de reconhecimento internacional.
Conheça estabelecimentos que estão privilegiando e cmercializando a boa cachaça baiana. 


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Cachaça a maior expressão da cultura brasileira em forma líquida




Nós somos apaixonados por cachaça de alambique, elas são como uma obra de arte. Fazer cachaça é, ao mesmo tempo, ciência, arte, paixão. Sabedoria. Tudo é feito com muita calma, cuidado, esmero. Por isto, “artesanal”. O braço, a mão, os sentidos do alambiqueiro, tudo alcança, ele tudo vê e molda a seu gosto. Cada passo do fabrico é dado, pessoal e diretamente, pelo “fazedor de pinga”. Ele está próximo de tudo. Ele detém o saber, telúrico e atávico, herdado, experimentado e provado de cada alambicada.

Conheça as melhores cachaças baiana para serem degustadas em qualquer ocasião, harmonizando com seus pratos preferidos.

Queremos proporcionar a você uma experiência inesquecível!

“Beber cachaça com elegância é arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de se deixar distinguir”.

Confira!


















Saúde sempre!
Beba com moderação!
se for dirigir não beba!

domingo, 15 de janeiro de 2017

Dicas para cozinhar com cachaça

A cachaça pode ser usada para substituir qualquer bebida alcoólica


A cachaça é um ícone brasileiro e já conquistou o status de um bom destilado ao redor do mundo. Deixou de ser uma bebida popular e hoje circula em diversos ambientes – da mesa dos bares mais simples até ao setor de ingredientes das cozinhas mais requintadas. Confira  dicas de como aproveitar o melhor desse verdadeiro patrimônio nacional.
1 – Cuidados básicos na hora de preparar receitas
O sabor da cachaça é marcante e, portanto, é preciso usar na dose certa para não estragar uma receita, com seu sabor sobressaindo ao da carne e dos demais ingredientes.
2 – Pontos positivos
A cachaça pode agregar maciez em carnes, cortar o teor de gordura de alguns pratos e ainda criar um sabor inesquecível. Isso pode variar muito de acordo com a cachaça escolhida. A tradicional, branca, é mais fresca e mais pronunciada. Já a amarelinha é envelhecida geralmente em tonéis e isso traz a ela nuances amadeiradas.
3 – Momento certo de usar
Dependendo do resultado esperado dá para colocar a bebida no início da receita ou em outros momentos e ir reduzindo junto ao cozimento, ajudando neste caso a amaciar uma carne, por exemplo. Quando a cachaça é levada ao fogo, ela pode ser adicionada no final, se quiser flambar. Esse processo trará características diferenciadas para a finalização, pois o álcool evapora e o que fica é o sabor adocicado da cana. Dá para flambar um filé em uma cachaça envelhecida em tonéis de carvalho, que vai dar um toque amadeirado na carne. A técnica é usada também em pratos como estrogonofe, que, por tradição, leva conhaque, mas pode ser substituído por cachaça.
4 – Carne bovina marinada na cachaça
A cachaça mais indicada para marinar carnes é a branca. O álcool, neste caso, é indispensável, assim como um ingrediente ácido, ervas, especiarias e até legumes.
5 – Aproveite a marinada
Leve o líquido da marinada para o forno ou panela juntamente com a carne, isso rende um molho que vai reduzir com o fogo.
6 – Carnes que mais combinam com cachaça como ingrediente culinário
Muitos cortes combinam com uma boa cachaça, o que felizmente nacionaliza cada vez mais a nossa culinária. Mas, os principais que vão bem com a cachaça na panela são a maminha, a picanha, a costela, o assado de tira e o filé mignon.
7 – A cachaça ideal
Escolha sempre uma cachaça de boa qualidade. Uma dica é reparar no fundo garrafa para verificar se não há depósitos decorrentes dos processos da cachaça, pois esses resíduos podem acabar indo para a comida.
8 – Cozinhas que harmonizam com cachaça
Culinárias típicas regionais casam muito bem com a bebida. Por exemplo, a cachaça tradicional servida junto com uma rabada dá um toque ainda mais brasileiro ao prato. Ela sempre vai ressaltar o sabor e aguçar ainda mais o paladar, além de agregar novas nuances por conta dessa harmonização.
9 – Coquetéis com cachaça
Churrasco vai muito bem com caipirinhas de frutas cítricas. A tradicional, com limão vai bem também com costela bovina no bafo, servida com manteiga aromatizada com ervas, quebrando muito bem a gordura desta carne e fazendo uma combinação perfeita. Já um drinque como o rabo de galo, vai bem com o bom e velho contrafilé acebolado.
10 – Cachaça e a culinária sofisticada
Um prato leve pede uma cachaça com menor teor alcoólico, ao passo que uma preparação mais encorpada, pede uma de grau dosagem de álcool maior. Comidas condimentadas pedem uma aguardente mais aromática; pratos gordurosos pedem cachaças com toque amadeirado.
11 - Frutos do mar
A bebida também orna com carne de porco, frango ou frutos do mar. Dica de preparo das delícias marítimas: coloque a aguardente para ferver e, com uma vaporeira, cozinhe os itens no vapor por 3 minutos. Divino!

12 - Na xícara
Tem combinação mais brasileira do que cachaça e café? Com um garfo, bata um copo de chantilly com uma tampinha de cachaça. Coloque a espuma sobre o café e delicie-se!

13 -Recheio turbinado
Vai colocar frutas secas no recheio do bolo? Deixe as passas, damascos e cia. de molho na cachaça durante uma hora antes de rechear. Incrível como dá um toque especial de sabor!



espacogourmet.meionorte.com/

Tem copo certo para beber cachaça?

Ao contrário do que muitos pensam, cachaça também tem copo apropriado



Servir a bebida em um copo que não é adequado para ela pode fazer com que as pessoas que a estão consumindo não percebam totalmente suas características. Muita gente pode achar estranho, mas os copos e taças não tem formatos diferentes à toa. Cada desenho combina com um tipo de bebida e é responsável por realçar as sensações que causam ao paladar.


E as cachaças não são nada diferentes! É importante saber servi-las da forma adequada também. Claro, não é algo terrível usar um copo longo ou pequeno de fundo envidraçado para servir essa nossa bebida, mas que tal realçar o máximo do sabor e aroma que a cachaça pode oferecer para valorizar ainda mais essa bebida brasileira? É só usar o copo ideal! As cachaças e as aguardentes de frutas tem o seu sabor e o seu aroma com um realce muito maior quando elas são servidas em copos ou taça de vidro ou cristal e rodado, fazendo com que o líquido molhe as paredes internas do copo ou taça.


Uma taça de cristal foi criada especialmente para degustar uma cachaça de qualidade, seguindo padrões internacionais de degustação de destilados. Realmente, é uma excelente taça – quem tem pode ficar contente. Porém, com o fechamento da fábrica em 2006, elas rapidamente sumiram do mercado e não são mais encontradas.


Como uma  opção ideal temos  a taça ISO.  Ela foi desenvolvida em 1977 para a degustação e análise sensorial de vinhos, mas foi rapidamente adotada por todo o mercado de bebidas por suas características ideais para a degustação: possui o formato de um ovo alongado, com um bojo que permite movimentar o líquido, liberando os vapores do álcool e os aromas da bebida. Sua boca levemente estreita ajuda a concentrar os aromas e mantém os vapores de álcool dentro da taça. Serve para você potencializar sua experiência sensorial. O bojo lá embaixo e a boca afinada concentra todo aroma da bebida e o apreciador nem precisa fazer muita força. O preço é democrático! Tem modelos à partir de R$ 9,00, mas tem uns cristais com preços mais salgados...Ou não!!!

Saúde! (Sempre!)
Ficou com água na boca? Então que tal experimentar uma das melhores cachaças artesanais do país?

Obs.:
Evite o consumo excessivo de álcool. 
A venda de bebidas alcoólicas é proibida para menores de 18 anos. 
Se beber não dirija.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Cuidado com as bebidas clandestinas!

A venda de cachaça sem os devidos registros pode prejudicar e comprometer a saúde. 



Muitas vezes precisamos abordar assuntos que não são muito agradáveis, porém é importante que o apreciador de cachaça tenha informação suficiente para que possa fazer a melhor escolha na hora de comprar a bebida.

Uma das questões mais delicadas hoje no mercado da cachaça é a questão da informalidade. Para abrir e operar um alambique é necessário que se sigam diversas normas e regulamentos técnicos estabelecidos por diversos órgãos governamentais. Anvisa, Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Receita Federal, órgãos estaduais de água e saneamento, prefeituras e outros. É necessário também coordenar e compreender todas as normas, muitas vezes conflitantes, o que é uma tarefa muito difícil e onerosa para o pequeno produtor e, muitas vezes, acaba levando essas empresas a funcionar na informalidade.

Estima-se hoje que o Brasil possua cerca de 15.000 alambiques instalados e, segundo dados do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça), menos de 2.000 possuem os devidos registros e autorizações. Apesar de 90% do volume total de cachaça produzida anualmente no País ser legalizada, cerca de 85% dos produtores, em sua maioria micro e pequenas empresas, operam na informalidade.
A informalidade prejudica o mercado, pois reduz a arrecadação de impostos, diminuindo a capacidade do governo de investir em melhorias na capacitação e fiscalização do setor. Além disso, pode colocar em risco a sua saúde.
Para possuir o devido registro do Mapa, um alambique e seus respectivos produtos precisam seguir rígidas normas sanitárias, um extenso manual de boas práticas de produção e possuir um controle rígido da composição química da bebida. Isso se faz através de análises laboratoriais que atestam que a cachaça em questão tem sua composição dentro das normas e limites estabelecidos pelo governo, sendo considerada segura para o consumo humano.
Além do registro, a garrafa precisa ter também o famoso selo do IPI da Receita Federal, um selo impresso em papel moeda com detalhes de segurança semelhantes a uma nota de dinheiro, que atesta que a empresa recolhe o respectivo imposto.



Em uma produção informal, o produtor muitas vezes não adota essas práticas, produz sem nenhum controle e depois comercializa sua cachaça a granel, em bombonas plásticas e garrafões de vidro de 5/10/15 litros, ou pior, em garrafas  reaproveitadas de águas e refrigerantes. Muitas vezes, essa cachaça carrega substâncias que podem ser extremamente nocivas à nossa saúde, como o carbamato de etila (potencialmente carcinogênico), o cobre (que pode causar cirrose e falência hepática e renal) e o metanol (que causa seqüelas crônicas, como neuropatia óptica, cegueira e doença de Parkinson).

Por todos esses fatores é muito importante que o consumidor esteja atento.
Sabe aquela cachaça da roça, que o vizinho do sítio do seu cunhado produz no interior e ele traz para você em um garrafão reaproveitado de vinhos de baixa qualidade, que pode até ser bem saborosa! Ela  pode ser um veneno para a sua saúde. Evite a todo custo!
Aproveitando a falta de informação, existem produtores que vendem sua cachaça ilegalmente em bares e restaurantes e o comerciante, visando apenas o lucro, serve a bebida irregular, informal e ilegal para seu cliente, prejudicando toda a cadeia produtiva, o mercado de uma forma geral e, ainda mais grave, pondo em risco a sua saúde.


Portanto, quando for comprar uma cachaça, procure no rótulo o devido registro no Mapa, se estiver tomando uma dose em um bar ou restaurante, exija que a garrafa seja trazida à mesa e servida na sua frente para que você possa observar o rótulo e checar as informações, pois além de garantir a segurança para a sua saúde, pode ser bem instrutivo e agradável ver toda informação contida ali.

Saúde! (Sempre!)





Obs.:
Evite o consumo excessivo de álcool. A venda de bebidas alcoólicas é proibida para menores de 18 anos. Se beber não dirija.

Crédito: Mauricio Maia - Paladar Estadão

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

O Restaurante Yemanjá lança rótulo próprio de cachaça em parceria com Kikaxassa





O Restaurante Yemanjá é o mais novo estabelecimento da cidade a criar um rótulo próprio de bebida. No caso, uma cachaça. 
Desde o final do ano de 2016, a casa passou a servir a Cachaça Yemanjá.

Os produtos foram desenvolvidos para atender aos paladares mais exigentes, a cachaça Yemanjá foi elaborada em duas versões, branca e reserva, com a supervisão e orientação da Kikaxassa e produzida em Ilhéus, pelo alambique Rio do Engenho.
 A tradição do alambique Rio do Engenho em destilados é o resultado da composição de ingredientes selecionados, tradição, carinho técnica e arte, se combinam na alquimia da produção de um dos mais cobiçados produtos dessas terras baianas.










As cachaças Yemanjá são harmoniosas com o cardápio oferecido na casa, proporcionando ao cliente uma experiência sensorial singular através da “cachaçogastronomia”, que é a arte de combinar os pratos com a cachaça. A harmonia trata das sensações na comida versus as sensações na bebida e o realce está relacionado com a melhoria simultânea do gosto da comida e da bebida.  




A autêntica cachaça Yemanjá tem produção exclusiva e sabor único. Você não pode deixar de provar, e como vai gostar, pode levar pra casa. Escolha a sua!


Seu Nome, nossa cachaça!



Restaurante Yemanjá
Av. Octávio Mangabeira, 4661 - Armação, Salvador – BA
71-3461-9010
reservas@restauranteyemanja.com.br

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Bebidas mistas: as cachaças que não são cachaças

Apesar de saborosas, as cachaças "de alguma coisa" não são cachaças e sim bebidas mistas ou aguardentes compostas. Entenda a confusão feita com essas misturas.


Você já deve ter provado cachaça “de alguma coisa”. Banana, canela, mel e limão… Em todo o Brasil, é muito comum a produção de bebidas mistas, aguardentes compostas e licores tendo como base a cachaça. Porém, devemos ter cuidado.
Mesmo tendo como base o destilado nacional, essas bebidas não podem ostentar o nome de cachaça. Além disso, em muitos casos elas são produtos informais, que não obedecem à legislação e acabam utilizando cachaças informais (para não dizer ilegais) na formulação da bebida. Todo cuidado é pouco.
A legislação classifica esse tipo de bebida como:
– “alcoólica composta”, quando sua graduação alcoólica está entre 13% vol. e 18% vol.;
– “alcoólica mista ou coquetel”, quando a graduação é de 0,5% vol. a 54% vol., e aqui o álcool não precisa necessariamente ser proveniente da cana-de-açúcar;
– “aguardente composta”, quando a graduação está entre 38% vol. e 54% vol. e a bebida é elaborada a partir da adição de substância vegetal ou animal na aguardente de cana-de-açúcar.
Uma empresa que se esmera na produção de bebidas mistas e aguardentes compostas é a Ypióca, da gigante mundial dos destilados Diageo. Ela produz a tradicional Ypióca 160, aguardente composta com malte, além da recém lançada Ypióca Fogo Santo, feita à base de cachaça e especiarias.
Infelizmente, são poucos os que trabalham seriamente em um mercado dominado pela clandestinidade. Alguns chegam ao disparate de vender seu produto em sites como o Mercado Livre, com apresentação sofrível e uma descrição que nada explica sobre o produto, colocando em risco a saúde do consumidor desavisado. Em sua maioria utilizam cachaças de baixa qualidade ou até mesmo a fração de cauda da destilação, impregnada de substâncias altamente tóxicas e nocivas à nossa saúde. O gosto e o aroma ruim deste tipo de cachaça acaba ficando disfarçado pelos sabores artificiais adicionados à bebida.
Portanto, fique de olho, procure nas bebidas mistas, licores e aguardentes compostas os mesmos registros e tratamentos obrigatórios para a cachaça de alambique. Somente assim poderemos garantir a qualidade do que consumimos.
Saúde!

Harmonização - Cachaças com Frutas

Do seu jeito!




Que mania é essa que a gente não perde? Não, nem tudo precisa fazer sentido. Nem tudo precisa ter uma legenda, nome específico ou começo, meio e fim.
O que faz sentindo é sentir, e só. Nossa proposta de degustação de cachaça com frutas foi assim, os convidados tiveram a oportunidade de fazer suas próprias harmonizações. Disponibilizamos frutas diversas, ervas aromáticas, pimentas, chocolate, calda de chocolate, rapadura, açúcar aromatizado e 11 rótulos de cachaças baiana com envelhecimento em diversos tipos de madeiras.


Todos tiveram que colocar seus SENTIDOS para funcionar. O que para muitos, aquela mesa não fazia o menor SENTIDO até que começaram a SENTIR e provar as novas sensações que aconteciam em suas bocas, sensações diferentes, agradáveis e únicas. Naqueles instantes cada um deles produzia seu próprio sabor, aroma e lembrança.
Ao final da degustação eles entenderam que precisavam SENTIR para fazer SENTIDO
.
Ficou curioso para degustar?

Quer também participar dessa experiência sensorial e cachaçogastronômica? 

Gostaria de realizar um evento exclusivo de degustação?

Entre em contato 71-99353-5052
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Cachaçogastronomia!

 Cachaçogastronomia!



O potencial de harmonização com cachaça com a cozinha brasileira e internacional é muito grande considerando principalmente a quantidade de madeiras que usamos para envelhecer a bebida. Ela é o único destilado que pode ser armazenado em tonéis de diferentes madeiras. O whisky, a tequila, o rum são todos armazenados em carvalho. Já a cachaça tem inúmeras madeiras para armazenamento e envelhecimento. Cada estado tem suas madeiras típicas, o que resulta numa diferenciação na cor e no gosto da bebida. Inclusive, alguns estudiosos estão analisando os benefícios dessas variedades de madeira para a saúde.
Cachaça e comida sempre andaram de mãos dadas. Ultimamente, grandes chefs e cachacistas têm concentrado esforços para atingir a harmonia entre os pratos e as muitas cachaças existentes. É a famosa cachaçogastronomia, a arte em unir esses dois prazeres. E você já pode experimentar um pouco dessa arte, seguindo as dicas abaixo:

Aperitivos:

Caldinhos, ostras ao limão, canapés de salmão e torresmo frito harmonizam com cachaça branca, leve, ligeiramente ácida e resfriada. Caipirinha ou batidas de frutas poderão ser servidas nessa fase da refeição.

Entradas:

Saladas, vinagrete de frutos do mar, consomês e sopas combinam com cachaças brancas, de médio corpo e com média acidez, levemente resfriadas.

Primeiro prato:

Peixe, camarão, lagostas, risotos, bacalhau e aves harmonizam com cachaças brancas mais encorpadas e de baixa acidez, servidas na temperatura ambiente.

Prato principal:

Carnes vermelhas, caças de pena, caças de pelo, assados, caldeiradas, cozido e feijoada combinam com cachaças envelhecidas, aromáticas, tânicas e de corpo leve, servidas na temperatura ambiente.

Sobremesas:


Doces, bolos, tortas, sorvetes, salada de frutas, queijos e frutas harmonizam com cachaças envelhecidas, frutadas e de médio corpo, servidas na temperatura ambiente.




Digestivos:

Café, chás e charutos combinam com cachaças encorpadas, envelhecidas pelo menos três anos em madeira que lhes confere fortes notas de especiarias e riqueza de aromas.
Bom apetite!

Temos as melhores cachaças para sua harmonização.


Harmonização - Cachaça com Charuto

Cachaça e charuto, dupla imbatível!

Se você acha que charuto só pode ser desfrutado com whisky, está na hora de se atualizar!

Fumar um charuto é um ritual para alguns. É preciso chamar os amigos ou sentar-se isolado do mundo, em um momento seu. Bater um papo animado ou ficar no mais completo silêncio, inalando a fumaça que toma conta do ambiente. Pensar na vida ou rir até chorar, tanto faz. Fumar um charuto é um ritual que pode ser completo se harmonizado, por que não, com uma boa cachaça. Nem tão comum quanto a harmonização com conhaques, uísques e outros destilados, a cachaça e o charuto tem se tornado uma dupla imbatível e tipicamente brasileira.

Quando se pergunta a um bom conhecedor de Charuto qual seria a melhor Cachaça para ser harmonizada com o tabaco, as respostas quase sempre levam o apreciador para a prateleira das Cachaças envelhecidas em Carvalho. E a explicação é simples! A maioria dos apreciadores do Charuto que se arriscou em uma harmonização, certamente já o fez utilizando ou Conhaque ou uísque! Estes são os destilados mais comuns nas rodas dos especialistas!
As envelhecidas apresentam mais notas de aromas e sabores que harmonizam com os charutos.

A cachaça é um destilado que harmoniza muito bem com um charuto, devido a sua alta acidez e ao seu sabor pronunciado, e o fato de termos diferentes cachaças, envelhecidas em madeiras diferentes, abre ainda mais o leque de percepções sensoriais para estas combinações.


Para combinarmos o charuto certo com a cachaça certa, a madeira pela qual a cachaça é armazenada ou envelhecida influencia nessa escolha, só Provando! Não existe uma resposta definitiva. O ideal é harmonizar charutos mais suaves com cachaças suaves e os mais fortes com cachaças mais amadeiradas.
Nós temos as melhores cachaças baiana para harmonizar com os melhores charutos!


Boas experiências!